A irrigação é essencial para a agricultura, garantindo que as plantas recebam a água necessária para crescer. Sabemos que com tantas técnicas e práticas, é comum ter dúvidas. Nesta secção, reunimos as perguntas mais frequentes para ajudar agricultores e interessados a entender melhor os métodos de irrigação, a gestão hídrica e dicas para optimizar sistemas. Navegue pelas perguntas e encontre as respostas que você precisa para melhorar sua produção agrícola!
O Instituto Nacional de Irrigação (INIR, IP) é um órgão público com autonomia técnica e administrativa, responsável pela gestão e desenvolvimento de infra-estruturas hidro-agrícolas em Moçambique.
O principal objectivo do INIR, IP é promover o uso sustentável da irrigação, aumentar a produção agrícola, garantir a segurança alimentar e contribuir para o desenvolvimento socioeconómico de Moçambique.
O INIR, IP coordena e gere infra-estruturas hidro-agrícolas, constrói e reabilita essas infra-estruturas, formula políticas e regulamentos para a irrigação, promove o uso de tecnologias de irrigação e gere perímetros irrigados.
Podem dosbeneficiar programas pequenos agricultores, membros de associações ou cooperativas, proprietários de terras com potencial agrícola, agricultores interessados em adoptar técnicas modernas de irrigação e comunidades rurais identificadas por estudos técnicos.
Podem beneficiar dos programas pequenos agricultores, membros de associações ou cooperativas, proprietários de terras com potencial agrícola, agricultores interessados em adoptar técnicas modernas de irrigação e comunidades rurais identificadas por estudos técnicos.
O INIR, IP oferece serviços como implementação e gestão de sistemas de irrigação, formação em técnicas de irrigação e gestão da água, assistência técnica para manutenção de infra-estruturas hidroagrícolas, consultoria para projectos de irrigação financiados e apoio no acesso a equipamentos de irrigação.
Para se registar no INIR, IP, é necessário dirigir-se aos escritórios do INIR, IP ou aos representantes locais e apresentar documentos como o documento de identificação pessoal, documentação da terra (DUAT ou equivalente), prova de actividade agrícola, e carta abonatória do SDAE.
Para solicitar um sistema de irrigação, deve dirigir-se ao escritório do INIR, IP mais próximo, preencher o formulário de pedido, apresentar documentos sobre o utente, a parcela e o plano de cultivo e aguardar a avaliação e aprovação da sua elegibilidade.
O INIR, IP promove formações regulares em manutenção preventiva dos equipamentos, gestão de sistemas de irrigação por comités locais e uso eficiente da água para prolongar a durabilidade das infra-estruturas.
Sim, o INIR organiza programas de estágio e formação técnica nas áreas de planeamento e gestão de sistemas de irrigação, monitoramento ambiental e uso sustentável da água, com candidaturas abertas através dos canais oficiais.
Os agricultores podem aceder a incentivos ou subsídios ao submeter propostas aos programas em curso, participar em consultas comunitárias organizadas pelo INIR, IP e demonstrar compromisso com práticas agrícolas sustentáveis.
Equipamentos hidroagrícolas são instrumentos e infra-estruturas usadas no processo de irrigação, como bombas, tubagens, válvulas, sistemas de aspersão, sistemas de gotejamento, reservatórios e acessórios relacionados.
A área irrigada em Moçambique é estimada em cerca de 181.000 hectares, embora uma parte não esteja em pleno funcionamento devido a desafios como manutenção inadequada e mudanças climáticas.
Para solicitar a isenção de impostos, é necessário apresentar um pedido formal ao INIR, IP com a documentação que comprove o uso dos equipamentos para actividades agrícolas e garantir que os equipamentos estejam classificados como acessórios de irrigação conforme a legislação vigente.
Em caso de avaria, deve-se informar o comité de gestão responsável, solicitar assistência técnica especializada para evitar danos adicionais e contactar os técnicos locais do INIR, IP.
O INIR pode intermediar apoio financeiro através de parcerias com programas governamentais, ONGs e financiadores internacionais, com os agricultores devendo submeter um pedido detalhado sobre o projecto e a área de cultivo.
Dados sobre irrigação podem ser obtidos contactando os escritórios do INIR ou acessando o portal oficial, onde são disponibilizados dados sobre áreas irrigadas, projectos em curso e relatórios técnicos.
Os beneficiários são seleccionados com base em critérios como possuir terra adequada para irrigação, compromisso com a agricultura como actividade principal, capacidade de manter e gerir o sistema de irrigação e participação em associações ou cooperativas locais.
O INIR, IP realiza estudos para optimizar o uso dos recursos hídricos disponíveis, promover técnicas de irrigação de baixo consumo e colaborar com os gestores de bacias hidrográficas para uma distribuição equitativa da água.
Preencha o formulário para iniciar o processo de solicitação de uma resposta.
Infraestruturas de Regadio Resilientes:
Gestão de Riscos:
Promoção de Tecnologias:
Monitoramento Hidrológico e Climático:
Infraestruturas Resilientes:
Capacitação e Educação:
Risco de Cheias:
Moderado a Alto: Bacias do Maputo, Umbeluzi, Incomáti, Save, Búzi, Pungue, Zambeze e Licungo.
Alto (Cheias Urbanas): Municípios de Boane, Maputo, Matola, Marracuene, Xai-Xai, Beira e Quelimane.
Setor Agrícola:
Boa campanha agrícola, com níveis hídricos satisfatórios.
Monitoria constante e alerta para inundações em zonas baixas.
Norte: Recomenda-se sementeiras tardias e escalonadas.
Risco de Cheias por Região:
Baixo: Bacias do Inharrime, Rio das Pedras, Govuro, Mecuburi, Lúrio, Montepuez, Messalo, Rovuma e bacias costeiras de Cabo Delgado.
Moderado: Bacias do Limpopo, Mutamba, Inhanombe, Zambeze e bacias costeiras da Zambézia e Nampula.
Moderado a Alto: Bacias do Maputo, Umbeluzi, Incomáti, Save, Búzi e Pungue.
Alto: Se houver ciclones ou baixas pressões, risco agravado para Umbeluzi, Incomáti, Save, Búzi, Pungue e Licungo.
Dezembro/ Janeiro/ Fevereiro 2024/25:
↑ Normal/Acima: Inhambane, Sofala, Manica, Tete (grande parte), Zambézia, Gaza, Maputo, pequena parte de Niassa.
Normal: Partes de Niassa, Nampula, Tete, Zambézia, Gaza e Maputo.
↓ Normal/ Abaixo: Cabo Delgado, grande parte de Niassa e Nampula.
Janeiro/ Fevereiro/ Março 2025:
↑ Normal/Acima: Inhambane, Gaza, Sofala, Manica, Tete, parte de Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Zambézia e Maputo.
Normal: Partes de Niassa, Cabo Delgado, Nampula e Maputo.
↓ Normal/ Abaixo: Pequenas áreas de Niassa, Cabo Delgado, Nampula e Zambézia.
Ações do INIR,IP: Ajuste do calendário agrícola e reforço da assistência técnica.
O Projecto de pesquisa “Farmer-led Smallholder Irrigation in Mozambique (FASIMO)” visa fazer uma análise comparativa entre os regadios government-led e farmer-led e outros modelos de desenvolvimento de irrigação existentes no país para perceber as razões que determinam o sucesso e fracasso de certos regadios no país. Esta análise comparativa consiste em identificar as formas como os regadios foram financiados, o funcionamento e estrutura das associações de regantes, incluindo a operação e manutenção dos regadios, o acesso ao mercado de insumos e de produtos, entre outros factores que concorrem para o sucesso ou fracasso. Desta forma, e com os factores de sucesso e de fracasso devidamente identificados e estudados, o FASIMO pretende contribuir no aumento da productividade, rentabilidade e equidade nos sistemas de rega em Moçambique de modo a garantir a sua auto-sustentabilidade a longo prazo.
A pesquisa co-financiada pelo International Development Research Centre (IDRC) do Canadá e Australian Centre for International Agricultural Research (ACIAR) está a ser implementada em oito regadios (em forma de casos de estudo), sendo cinco na província de Gaza e três em Manica, com um universo de cerca de 300 famílias directamente beneficiárias. O FASIMO que iniciou em Abril de 2019 e com término em Dezembro de 2022, utilizou o diagnóstico rural participativo, inquérito socioeconómico, discussões de grupos focais, e entrevistas com informantes-chave do sector da irrigação para compreender o historial e o funcionamento dos sistemas de rega. Ao longo deste processo, a pesquisa englobou ainda autoridades governamentais dos níveis central, provincial e distrital, bem como as associações de produtores regantes para identificar as lacunas e necessidades de intervenção com vista ao desenvolvimento da irrigação.
Principais resultados sobre os factores socioeconómicos e institucionais que afectam o funcionamento e a productividade dos sistemas de rega em Moçambique
Foram identificados factores que contribuem para o SUCESSO dos sistemas de rega, que se arrolam abaixo.
Por outro lado, os principais factores que levam ao FRACASSO e rápida degradação dos sistemas de irrigação são agrupados em duas categorias conforme o tipo de soluções que são necessárias, (i) factores que requerem treinamentos e mudanças de práticas; e (ii) factores que requerem mudanças de políticas e regulamentos de irrigação em Moçambique
Para os factores que requerem treinamento e mudança de práticas, os factores a seguir foram identificados: (a) produtores com fracos conhecimentos sobre a técnicas de gestão de rega, (b) Fraca assistência e treinamento dos pequenos produtores sobre a manutenção e reparação de sistemas de rega, (c) Fracas organizações de produtores, (d) Limitada cobertura de rede de extensão e fraco domínio de produção em regime de rega, entre outros arrolados nos documentos do projecto.
Os pacotes que requerem mudanças de políticas e de regulamentos são, (a) fornecimentos de bombas e outros equipamentos de rega cujas peças sobressalantes não se encontram disponível no mercado local, ou até nacional, (b) o foco do governo e parceiros na promoção de sistemas de rega colectivos sem no entanto antes promover a existência de objectivos comuns e partilha de bens comuns de forma transparente, (c) fraca capacidade dos produtores de aceder a insumos melhorados, associado ao baixo acesso ao crédito e seguro da produção.
Principais resultados sobre a gestão de água e mapeamento de sistemas de rega com recurso a remote sensing
Recomendações:
O país enfrenta eventos climáticos extremos, como secas, cheias e ciclones, que afectam diretamente a agricultura e a segurança alimentar.
Como entidade responsável pela gestão de regadios, o INIR, IP actua para minimizar os impactos desses eventos, promovendo o uso eficiente da água e a resiliência das comunidades agrícolas.
Trabalhamos em parceria com a DNGRH, ARAs, INAM e INGD para obter e divulgar informações cruciais sobre condições hidrometeorológicas.
Comportamento do Clima em Moçambique
A fase El Niño é associada com um aumento de temperaturas e redução de chuva em Moçambique, enquanto a fase La Niña está associada com uma diminuição de temperatura e aumento de chuva (LOBO, 1999; MAVIE, 1999). Os maiores efeitos são observados na região central do país.
A Tabela abaixo mostra um resumo dos efeitos das fases do ENOS em Moçambique.
Os impactos das mudanças climáticas nos regadios de Moçambique são profundos, afectando a produtividade agrícola e a segurança alimentar. O PNI fornece uma base estratégica para enfrentar esses desafios, promovendo a sustentabilidade e resiliência do sector agrícola irrigado. A acção integrada e colaborativa é essencial para garantir que os regadios continuem desempenhando um papel vital no desenvolvimento socioeconômico do país.
Sejam bem-vindos todos internautas que procuram exploram as informações sobre o Instituto Nacional de Irrigação, Instituto Público (INIR, IP).
Quero informar que há cerca de 12 anos, iniciamos esta jornada como INIR, IP, aqual tem sido arduo mais frutifero trabalho que resulta do empenho, competência e dedicação de todos e todas que acreditam na irrigação como um dos pilares para alavancar os índices de produção e produtividade agrícola no país, uma vez que, é nosso papel promover a reabilitação, construção, operação e manutenção de infraestruturas hidroagrícolas, bem como, promover o estabelecimento de parcerias publicas-privadas para gestão de infraestruturas hidroagrícolas, cujo objectivo principal é a melhoria de renda das familias dos produtores agrícola e dos moçambicanos em geral.
Deste forma, expressamos o nosso apreço especial a equipa técnica, administrativa e parceiros em geral, que não mede esforço em construir este INIR, IP tão conceituado e respeitado, pela sua capacidade de responder as necessidades dos pequenos, médios e grandes produtores, através dos serviços prestados, na construção e manutenção de regadio, demostração de tecnologia de irrigação, facilitação de importação e fornecimento de equipamentos hidroagrícola e atracção de investimentos para oportunidades de negocios dentro do subsector de irrigação.
Recebam deste já os nossos agredecimentos pela visita a página do INIR, IP, pela confiança e parceria rumo ao incrimento de áreas irrigadas em Moçambique. Que a página sirva de ponto de exploração de informações sobre nossas realizações passadas, presente e que sejam de utilidade para actividades futuras dos nossos visitantes.
INIR, IP
“O VERDE DA SUA CULTURA”