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Infraestruturas de Regadio Resilientes:
Gestão de Riscos:
Promoção de Tecnologias:
Monitoramento Hidrológico e Climático:
Infraestruturas Resilientes:
Capacitação e Educação:
Risco de Cheias:
Moderado a Alto: Bacias do Maputo, Umbeluzi, Incomáti, Save, Búzi, Pungue, Zambeze e Licungo.
Alto (Cheias Urbanas): Municípios de Boane, Maputo, Matola, Marracuene, Xai-Xai, Beira e Quelimane.
Setor Agrícola:
Boa campanha agrícola, com níveis hídricos satisfatórios.
Monitoria constante e alerta para inundações em zonas baixas.
Norte: Recomenda-se sementeiras tardias e escalonadas.
Risco de Cheias por Região:
Baixo: Bacias do Inharrime, Rio das Pedras, Govuro, Mecuburi, Lúrio, Montepuez, Messalo, Rovuma e bacias costeiras de Cabo Delgado.
Moderado: Bacias do Limpopo, Mutamba, Inhanombe, Zambeze e bacias costeiras da Zambézia e Nampula.
Moderado a Alto: Bacias do Maputo, Umbeluzi, Incomáti, Save, Búzi e Pungue.
Alto: Se houver ciclones ou baixas pressões, risco agravado para Umbeluzi, Incomáti, Save, Búzi, Pungue e Licungo.
Dezembro/ Janeiro/ Fevereiro 2024/25:
↑ Normal/Acima: Inhambane, Sofala, Manica, Tete (grande parte), Zambézia, Gaza, Maputo, pequena parte de Niassa.
Normal: Partes de Niassa, Nampula, Tete, Zambézia, Gaza e Maputo.
↓ Normal/ Abaixo: Cabo Delgado, grande parte de Niassa e Nampula.
Janeiro/ Fevereiro/ Março 2025:
↑ Normal/Acima: Inhambane, Gaza, Sofala, Manica, Tete, parte de Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Zambézia e Maputo.
Normal: Partes de Niassa, Cabo Delgado, Nampula e Maputo.
↓ Normal/ Abaixo: Pequenas áreas de Niassa, Cabo Delgado, Nampula e Zambézia.
Ações do INIR,IP: Ajuste do calendário agrícola e reforço da assistência técnica.
O Projecto de pesquisa “Farmer-led Smallholder Irrigation in Mozambique (FASIMO)” visa fazer uma análise comparativa entre os regadios government-led e farmer-led e outros modelos de desenvolvimento de irrigação existentes no país para perceber as razões que determinam o sucesso e fracasso de certos regadios no país. Esta análise comparativa consiste em identificar as formas como os regadios foram financiados, o funcionamento e estrutura das associações de regantes, incluindo a operação e manutenção dos regadios, o acesso ao mercado de insumos e de produtos, entre outros factores que concorrem para o sucesso ou fracasso. Desta forma, e com os factores de sucesso e de fracasso devidamente identificados e estudados, o FASIMO pretende contribuir no aumento da productividade, rentabilidade e equidade nos sistemas de rega em Moçambique de modo a garantir a sua auto-sustentabilidade a longo prazo.
A pesquisa co-financiada pelo International Development Research Centre (IDRC) do Canadá e Australian Centre for International Agricultural Research (ACIAR) está a ser implementada em oito regadios (em forma de casos de estudo), sendo cinco na província de Gaza e três em Manica, com um universo de cerca de 300 famílias directamente beneficiárias. O FASIMO que iniciou em Abril de 2019 e com término em Dezembro de 2022, utilizou o diagnóstico rural participativo, inquérito socioeconómico, discussões de grupos focais, e entrevistas com informantes-chave do sector da irrigação para compreender o historial e o funcionamento dos sistemas de rega. Ao longo deste processo, a pesquisa englobou ainda autoridades governamentais dos níveis central, provincial e distrital, bem como as associações de produtores regantes para identificar as lacunas e necessidades de intervenção com vista ao desenvolvimento da irrigação.
Principais resultados sobre os factores socioeconómicos e institucionais que afectam o funcionamento e a productividade dos sistemas de rega em Moçambique
Foram identificados factores que contribuem para o SUCESSO dos sistemas de rega, que se arrolam abaixo.
Por outro lado, os principais factores que levam ao FRACASSO e rápida degradação dos sistemas de irrigação são agrupados em duas categorias conforme o tipo de soluções que são necessárias, (i) factores que requerem treinamentos e mudanças de práticas; e (ii) factores que requerem mudanças de políticas e regulamentos de irrigação em Moçambique
Para os factores que requerem treinamento e mudança de práticas, os factores a seguir foram identificados: (a) produtores com fracos conhecimentos sobre a técnicas de gestão de rega, (b) Fraca assistência e treinamento dos pequenos produtores sobre a manutenção e reparação de sistemas de rega, (c) Fracas organizações de produtores, (d) Limitada cobertura de rede de extensão e fraco domínio de produção em regime de rega, entre outros arrolados nos documentos do projecto.
Os pacotes que requerem mudanças de políticas e de regulamentos são, (a) fornecimentos de bombas e outros equipamentos de rega cujas peças sobressalantes não se encontram disponível no mercado local, ou até nacional, (b) o foco do governo e parceiros na promoção de sistemas de rega colectivos sem no entanto antes promover a existência de objectivos comuns e partilha de bens comuns de forma transparente, (c) fraca capacidade dos produtores de aceder a insumos melhorados, associado ao baixo acesso ao crédito e seguro da produção.
Principais resultados sobre a gestão de água e mapeamento de sistemas de rega com recurso a remote sensing
Recomendações:
O país enfrenta eventos climáticos extremos, como secas, cheias e ciclones, que afectam diretamente a agricultura e a segurança alimentar.
Como entidade responsável pela gestão de regadios, o INIR, IP actua para minimizar os impactos desses eventos, promovendo o uso eficiente da água e a resiliência das comunidades agrícolas.
Trabalhamos em parceria com a DNGRH, ARAs, INAM e INGD para obter e divulgar informações cruciais sobre condições hidrometeorológicas.
Comportamento do Clima em Moçambique
A fase El Niño é associada com um aumento de temperaturas e redução de chuva em Moçambique, enquanto a fase La Niña está associada com uma diminuição de temperatura e aumento de chuva (LOBO, 1999; MAVIE, 1999). Os maiores efeitos são observados na região central do país.
A Tabela abaixo mostra um resumo dos efeitos das fases do ENOS em Moçambique.
Os impactos das mudanças climáticas nos regadios de Moçambique são profundos, afectando a produtividade agrícola e a segurança alimentar. O PNI fornece uma base estratégica para enfrentar esses desafios, promovendo a sustentabilidade e resiliência do sector agrícola irrigado. A acção integrada e colaborativa é essencial para garantir que os regadios continuem desempenhando um papel vital no desenvolvimento socioeconômico do país.
Sejam bem-vindos todos internautas que procuram exploram as informações sobre o Instituto Nacional de Irrigação, Instituto Público (INIR, IP).
Quero informar que há cerca de 12 anos, iniciamos esta jornada como INIR, IP, aqual tem sido arduo mais frutifero trabalho que resulta do empenho, competência e dedicação de todos e todas que acreditam na irrigação como um dos pilares para alavancar os índices de produção e produtividade agrícola no país, uma vez que, é nosso papel promover a reabilitação, construção, operação e manutenção de infraestruturas hidroagrícolas, bem como, promover o estabelecimento de parcerias publicas-privadas para gestão de infraestruturas hidroagrícolas, cujo objectivo principal é a melhoria de renda das familias dos produtores agrícola e dos moçambicanos em geral.
Deste forma, expressamos o nosso apreço especial a equipa técnica, administrativa e parceiros em geral, que não mede esforço em construir este INIR, IP tão conceituado e respeitado, pela sua capacidade de responder as necessidades dos pequenos, médios e grandes produtores, através dos serviços prestados, na construção e manutenção de regadio, demostração de tecnologia de irrigação, facilitação de importação e fornecimento de equipamentos hidroagrícola e atracção de investimentos para oportunidades de negocios dentro do subsector de irrigação.
Recebam deste já os nossos agredecimentos pela visita a página do INIR, IP, pela confiança e parceria rumo ao incrimento de áreas irrigadas em Moçambique. Que a página sirva de ponto de exploração de informações sobre nossas realizações passadas, presente e que sejam de utilidade para actividades futuras dos nossos visitantes.
INIR, IP
“O VERDE DA SUA CULTURA”